Caged: Rio Grande do Sul registra fechamento de 1.370 vagas de emprego em agosto
Na Construção Civil foram fechados 954 postos de trabalho no Rio Grande do Sul
A geração líquida de empregos formais em agosto foi de 101.425 vagas, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado nesta quinta-feira (11) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O saldo do mês passado é resultado de 1.748.818 admissões e de 1.647.393 demissões. No acumulado do ano até agosto, houve criação líquida de empregos formais de 751.456 vagas.
No Rio Grande do Sul, a pesquisa aponta uma retração de 0,05% nos números de carteiras assinadas em relação a julho, totalizando uma queda de 1.370 empregos celetistas. A redução no número de postos de trabalho foi menor do que a registrada em julho, quando houve diminuição de 6.390 empregos no Estado.
Em agosto, a presquisa registrou a diminuição de empregos principalmente nos setores da Indústria de Transformação, que teve uma queda de 6,009 postos, e da Construção Civil, com uma queda de 954 postos. O resultado é o pior para o mês de agosto desde 2005.
Além do Rio Grande do Sul, foi registrada uma redução no número de empregos em Minas Gerais, com um fechamento de 9,607 vagas.
O número de empregos no Brasil superou as expectativas dos analistas do mercado, mas o resultado ficou abaixo do registrado no ano passado. A geração de empregos no mês passado foi 37,45% menor do que em agosto de 2013, quando ficou em 162.160 pela série ajustada. Já pela série sem ajuste, houve queda de 20,54% na comparação com o mesmo mês de 2013, quando o volume de vagas criadas foi de 127.648. A série sem ajuste considera apenas o envio de dados pelas empresas dentro do prazo determinado pelo MTE. Após esse período há um ajuste da série histórica, quando as empregadoras enviam as informações atualizadas para o governo.
Em julho, a geração de empregos no Brasil registrou o pior resultado para o mês desde 1999. No mês, foram criados 11.796 postos, o que representou uma queda de 71,55% frente a julho do ano passado. Na ocasião em que comentou esse resultado, o ministro do Trabalho, Manoel Dias, disse que o quadro iria melhorar nos meses seguintes. “Chegamos ao fundo do poço, agora vamos continuar recuperando a geração de emprego”, previu. “Historicamente, agosto e setembro são bons para geração de emprego.” Com reportagem do Estadão Conteúdo.
Fonte: JCRS