O ministro da Economia, Paulo Guedes, reafirmou nesta sexta-feira, durante evento no Rio, que a aprovação da reforma da Previdência de R$ 1 trilhão vai permitir uma migração do sistema atual para o modelo de capitalização, com o início da poupança garantida a partir do segundo semestre deste ano.

“Estamos muito convencidos dessa reforma, a parede que segura o teto fiscal. Essa reforma vindo com potência nos permite criar um mecanismo de poupança que permite que o país volte a crescer”, disse o ministro, afirmando tratar-se de uma ideia relativamente simples. “Menos de R$ 1 trilhão é aventura, um remendo do sistema passado”.

Guedes participa nesta sexta-feira do Encontro Nacional da Indústria de Construção, realizado em um hotel no Rio de Janeiro. Ele participa do mesmo painel do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

O ministro disse que acompanhou dos EUA as declarações de Maia e que está confiante com sua liderança na Câmara dos Deputados. Segundo o ministro, Maia tem sido muito construtivo no cargo. “Estamos colocando pontes com a classe política”, disse Guedes, sobre a atuação do governo para a aprovação da reforma.

Guedes acrescentou que “nós vamos entender” se o Congresso Nacional disse que é preciso adiar a capitalização e a reforma da Previdência ficar na faixa de R$ 600 bilhões a R$ 700 bilhões, deixando a reforma para daqui a seis anos. Ele voltou a defender, porém, a aprovação do sistema de capitalização.

“A superioridade técnica do sistema de capitalização com relação ao sistema de repartição é tão grande que….aí vem as fake news falando que a taxa de suicídio é maior no Chile…não tem isso”, disse ele.

Fonte: Valor Econômico