Viajou no feriado? Saiba a carga tributária dos itens

Feriado à vista, muitas pessoas aproveitam essas datas para viajar e descansar. No entanto, curtir a data com os amigos e familiares ficou ainda mais caro, isto porque, o governo aumentou a alíquota do PIS/Cofins incidente sobre o preço dos combustíveis, recentemente.

Os aumentos de PIS/Cofins se refletiram na carga tributária da gasolina ao consumidor final, o que afeta diretamente o preço das passagens rodoviárias e o os custos daqueles que pretendem viajar de carro. De forma geral ninguém escapa da mordida do Leão. Hoje, os tributos que incidem sobre a gasolina são de 61,95%, isso significa que, de cada R$ 1,00 deste combustível colocado no tanque dos veículos, aproximadamente R$ 0,62 vão para os cofres públicos, nas passagens áreas, 22,32% são encargos.

Segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário- IBPT, além do translado, os contribuintes que decidirem viajar, deverão levar na bagagem 29,56% de tributos na hospedagem de um hotel, ou em um pacote de viagem.

Aqueles que optarem por curtir uma praia e se proteger dos raios solares devem se preparar, porque nem mesmo o protetor solar bloqueia a mordida da fera, que abocanha 41,74% do preço do produto. O bronzeador tem uma incidência ainda maior, 49,08% de encargos.

O difícil mesmo é se refrescar e relaxar com tantos tributos assombrando o sol e a água fresca, visto que uma água de coco possui 34,13% de encargos e água mineral fatura 37,44% para os cofres públicos.

De acordo com o presidente do IBPT, João Eloi Olenike, é impossível fugir dos tributos. “Infelizmente as famílias brasileiras que gostam de aproveitar o feriado, devem procurar consumir produtos mais baratos e com melhor qualidade, já que da incidência tributária, legalmente, não se tem como escapar”, aconselha Olenike.

“Nós, consumidores e contribuintes brasileiros já estamos cansados de ver o governo, em qualquer adversidade provocada por seus próprios erros de gestão, vir a nosso bolso e subtrair mais e mais valores, prejudicando a situação econômica e financeira da grande maioria da população”, afirma o presidente do IBPT.

Fonte: IBPT